Onde se encaixa o papel do professor diante de todas as transformações

Vivemos um tempo em que a informação está por todos os lados. Computadores, inteligência artificial e até robôs já são capazes de transmitir conteúdos de forma rápida, eficaz e personalizada. Se o professor fosse apenas “aquele que ensina a matéria”, já estaria sendo substituído há muito tempo, por isso entendo que o papel deste vai muito além disso.

O professor de hoje não pode ser apenas conteudista ou técnico como ouço tanto alguns colegas d eprofissão dizer: "eu só quero entrar em sala e passar meu conteúdo". Creio que a verdadeira força da docência está no que nenhuma tecnologia é capaz de oferecer: olhar humano, inspiração e presença. Sermos humanos.

Ser professor, nesse cenário, é ser:

• Curador: ajudando o aluno a distinguir o que realmente importa no meio de tanta informação.

• Mediador: criando espaços de diálogo, respeito e troca entre diferentes ideias e culturas.

• Mentor: incentivando a autonomia, o pensamento crítico e os sonhos dos estudantes.

• Exemplo humano: porque aprender também passa por vínculos, empatia e significado.

A tecnologia pode ensinar fórmulas, mas não pode ensinar coragem, convicência, resiliência. Pode dar respostas, mas não instiga questionamentos. Esse é o território do professor - e é nele que a educação se reinventa. Será?

E você, como vê o papel do professor nesse novo mundo que está se formando?

Acha que a inteligência artificial veio para somar, para competir, para atrapalhar?

Quais valores e habilidades você acredita que nunca poderão ser substituídos por máquinas?

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